Para cada verso
dez verões,
cem tristezas
e
muito
mais
cada passo
constrói o morto,
o morto que na
ilusão da vida
até sambou
sambou sambas
que Maria Angélica
jamais sambaria,
e
como isso
doía
entre tribos,
morros e
Maria Angélica,
o que há depois do teto?
sonhos flutuam
ao redor da
casa,
sonhos que se perderam
de seus donos
e apodreceram
apodreceram meus
versos
entristeceu meu samba
daí só me restou
sambar,
sambar uma
Maria Angélica
que bateu
as asas, bateu
bateu
e bateu
e ao vê-la pequenininha,
no horizonte,
nesse momento
percebi
como é lindo
sambas
para chorar
uma
mulher,
todas elas
pecado seria não chorar
não morrer
nunca escrever um poema
a hora de morrer
é como o céu:
só é
pois sejamos.
Gostei imenso da tua poesia, Dearrot…
Todo ele. Mas os sonhos que flutuam ao redor da casa, perdidos de seus donos… Quantos, quantos…
Muito bom. Parabéns 🙂
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Que comentário maravilhoso. Não sei nem como agradecer a atenção, irmão. Gratidão. Muita paz pra ti e muita luz também. Abraço
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Um abraço pra ti também, Dearrot!
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Tu estavas sumido…ou pelo menos, eu não estava recebendo seus poemas…sambou ,legal com as palavras…
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Primeiramente, obrigado por reparar, nunca pensei que isso pudesse acontecer kk mas quando der uma arrumada na vida, planejo publicar com mais frequência. Deus abençoe, irmão. Paz e sucesso. Um abração
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Sambei em tuas linhas, para não dizer chorei 😊 muito bom👏👏👏
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Quanta graça num só comentário. Muitíssimo obrigado, Cristileine. Muita paz 🌼
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Seu texto é inspirador
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Pessoas como você são inspiradoras. Obrigadooo 🌸
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